segunda-feira, 15 de julho de 2013

A Raiva

Na próxima vez que ficar com raiva, corra e dê sete voltas ao redor da casa, e depois sente-se debaixo de uma árvore e observepara aonde foi a raiva. Você não a reprimiu, não a controlou, não a lançou sobre outra pessoa...Raiva é somente um vômito mental. Não há nenhuma necessidade de jogá-la sobre outra pessoa. Faça um pouco de exercício oupegue um travesseiro e bata nele até que suas mãos e dentes fiquem relaxados. Na transformação você nunca ontrola,simplesmente se torna mais cônscio. Raiva está acontecendo - é um belo fenômeno, justamente como a eletricidade nasnuvens...Um estudante do Zen veio até Bankei e disse: “Mestre, tenho um temperamento incontrolável. Como posso mecurar disso?” “Mostre para mim esse temperamento, “ disse Bankei, “pois ele me soa fascinante.”“Não estou destemperado agora,” disse o estudante, “assim não posso mostrá-lo a você.”“Então,” disse Bankei, “traga-o para mim quando você o tiver.”“Mas não posso trazê-lo quando este acontecer,” protestou o estudante. “É algo que surge inesperadamente, ecertamente já o terei perdido antes de chegar até você.”“Nesse caso,” disse Bankei, ”Isso não pode ser parte de sua verdadeira natureza. Se fosse, você poderia mostrálopara mim a qualquer momento. Quando você nasceu não tinha esse temperamento, então isso deve ter vindode fora. Sugiro que, sempre que isso aconteçer, você bata em si mesmo com uma vara até que o temperamentose descontrole e vá embora.”Mesmo quando a raiva estiver acontecendo, se você tornar-se subitamente cônscio, ela desaparece. Experimente!justo em meio a tudo isso, quando seu sangue estiver fervendo e você fica com ganas de matar alguém – nessemomento torne-se cônscio, e você irá sentir que alguma coisa mudou: um câmbio dentro ‘encaixando’, você podesentir o clique, seu ser interior relaxou.Pode levar tempo para sua camada externa relaxar, mas o ser interior já relaxou. A cooperação foi quebrada...agora você não está mais identificado. O corpo levará algum tempo para descansar, mas bem fundo no centro,tudo está tranquilo.Percepção é necessária, não condenação. E através da perceptividade, a transformação aconteceespontaneamente. Se perceber sua raiva, o entendimento penetrará em você. Apenas observando, sem nenhumjulgamento, nem dizendo que é bom nem ruim, só observando seu céu interior. Há relâmpagos, há raiva, vocêesquenta, todo o sistema nervoso se agita e você sente um tremor pelo corpo inteiro – um belo momento, pois aenergia ativa pode ser observada facilmente. Quando esta não está ativa você não pode observá-la.Feche os olhos e medite sobre isso. Não lute, apenas olhe no que está acontecendo – o céu inteiro cheio deeletricidade, tantos relâmpagos, tanta beleza. Deitese no chão e olhe para o céu e observe. Depois faça o mesmodentro de você. Alguém lhe insultou, alguém riu de você, alguém disse isso ou aquilo... muitas nuvens, nuvensnegras no céu interior e muitos relâmpagos. Observe! É uma cena bonita – terrível também, pois você não a compreende. É misteriosa e, se o mistério não forcompreendido, torna-se terrível, você fica com medo dele. E sempre que um mistério é compreendido, torna-seuma graça, um presente, pois agora você possui as chaves, e com elas, você é o mestre.
Tarô da Tranformação Osho

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Sonhar o sonho impossível, Sofrer a angústia implacável, Pisar onde os bravos não ousam, Reparar o mal irreparável, Amar um amor casto à distância, Enfrentar o inimigo invencível, Tentar quando as forças se esvaem, Alcançar a estrela inatingível: Essa é a minha busca. Dom Quixote

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Paraísos Internos

Paraísos Internos Queria trazer sempre comigo aquele fim de tarde em Holambra. Sempre é o momento que mais gosto do dia. O sol se pondo devagarinho, a brisa fresca tocando a pele. O olhar além do horizonte. Luzes dourado-prateadas, misturando-se ao intenso azul e aos tons de rosa e alaranjado. Acredito que o paraíso dentro de mim reside assim! Mas sim, claro, há outros paraísos internos. Como a grama verde em um domingo de sol quente juntando-se a uma mangueirada com amigos-irmãos. Ou ainda aquele livro que enriquece a alma. O abraço de mãe. O beijo do amado. O olhar dos meus pequenos. O movimento que faz vibrar e sentir a vida correndo pelas veias. Sim, há vários paraísos dentro de mim! Cinara Freitas

terça-feira, 1 de janeiro de 2013