segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Educação para a transformação


Uma das características inerentes ao ser humano é a capacidade de aprender. Ao longo das eras o homem vem se desenvolvendo tanto pela necessidade, quanto pelo desejo de transformação.
A capacidade de criar, que advém da aprendizagem, transformou a vida humana em vários aspectos, tanto materiais, quanto espirituais. Hoje sabemos, mediante a aprendizagem e as múltiplas inteligências, o que devemos e podemos ou não fazer para viver melhor e colaborar na transformação do mundo em que vivemos.
O aprendizado não acontece mediante o acúmulo de informações, tampouco pela “transmissão” de saberes, ele é um processo. Ao dizermos processo, concebemos que ele ocorre mediante as várias experiências e não se fecha, é contínuo. Digo que o aprendizado é um constante vir a ser, tanto pela necessidade, tanto pelo desejo incontrolável que o ser tem de saber mais.
Aprender é formar-se constantemente. Nesse sentido, é importante ressaltar que estamos nos formando desde o ventre da mãe, e este aprendizado não acaba ao término de cursos, ou quase ao fim da vida, estamos nos formando a cada nova experiência, a cada novo aprendizado. Nossas relações com o outro, nosso contato com o mundo das idéias, dos conteúdos escolares, o modo como preparamos nossas atitudes e nossa fala, o meio como construímos nossos conceitos e nos posicionamos perante os outros, tudo o que faz parte das nossas experiências, da nossa vivência são elementos importantes do processo de formação.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Motivação e Educação

A Motivação é um processo. É a energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa, é absolutamente intríseca e contínua. Motivar é dar motivos, razão, dar a força para que uma pessoa faça algo que ela quer ou precisa fazer. A importância da motivação é que a própria pessoa deve auto motivar-se.
Dentro do processo educacional a motivação exerce um papel decisivo. É necessário repensar, enquanto educador, o que me motiva e ao meu aluno. Quando os principais agentes do processo educativo (professor e aluno) se encontram desmotivados, não é visto um motivo naquilo que se é “ensinado” e “aprendido”. Nesse sentido, as aulas tornam-se apenas um espaço de transmissão de informações, impossibilitando uma real construção de conhecimento.
Segundo o Prof. Marins existem duas ferramentas principais da motivação:
1. Inteligência – Que segundo os gregos é o farol, a luz, mas ela não nos faz caminhar. Ela nos dá duas capacidades: discernir e distinguir.
2. Vontade – Somos os únicos animais capaz de querer. A liberdade é um atributo da vontade e não da inteligência.
A inteligência serve para discernir o que essencial (devo fazer imediatamente, não posso esperar, me leva mais diretamente aos meus objetivos); importante (o que eu devo fazer, mas depois que fiz o que considero essencial); acidental (devo fazer, mas farei depois de fazer o que considerei importante). Essas dimensões tem uma flexibilidade. É necessário perceber o que é essencial em minhas relações e nas minhas atividades.
Nesse sentido, a definição dos objetivos é algo fundamental para possamos sair do ponto atual para um ponto desejado.
E afinal, o que é viver? Viver é utilizar a inteligência e a vontade dirigidas aos essencial no momento presente.
Que possamos viver a educação e os sujeitos em sua integralidade! Conhecendo os processos de motivação e nos utilizando positivamente deles.