terça-feira, 17 de novembro de 2009

Motivação e Educação

A Motivação é um processo. É a energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa, é absolutamente intríseca e contínua. Motivar é dar motivos, razão, dar a força para que uma pessoa faça algo que ela quer ou precisa fazer. A importância da motivação é que a própria pessoa deve auto motivar-se.
Dentro do processo educacional a motivação exerce um papel decisivo. É necessário repensar, enquanto educador, o que me motiva e ao meu aluno. Quando os principais agentes do processo educativo (professor e aluno) se encontram desmotivados, não é visto um motivo naquilo que se é “ensinado” e “aprendido”. Nesse sentido, as aulas tornam-se apenas um espaço de transmissão de informações, impossibilitando uma real construção de conhecimento.
Segundo o Prof. Marins existem duas ferramentas principais da motivação:
1. Inteligência – Que segundo os gregos é o farol, a luz, mas ela não nos faz caminhar. Ela nos dá duas capacidades: discernir e distinguir.
2. Vontade – Somos os únicos animais capaz de querer. A liberdade é um atributo da vontade e não da inteligência.
A inteligência serve para discernir o que essencial (devo fazer imediatamente, não posso esperar, me leva mais diretamente aos meus objetivos); importante (o que eu devo fazer, mas depois que fiz o que considero essencial); acidental (devo fazer, mas farei depois de fazer o que considerei importante). Essas dimensões tem uma flexibilidade. É necessário perceber o que é essencial em minhas relações e nas minhas atividades.
Nesse sentido, a definição dos objetivos é algo fundamental para possamos sair do ponto atual para um ponto desejado.
E afinal, o que é viver? Viver é utilizar a inteligência e a vontade dirigidas aos essencial no momento presente.
Que possamos viver a educação e os sujeitos em sua integralidade! Conhecendo os processos de motivação e nos utilizando positivamente deles.

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